Me pulsa o peito... me pulsa o corpo... me expulsa a mente.
Não mente, afoga, não tente, incompreende...
Se foge, se esconde, se mostra, se estende...
Não chore, não lamente, se vivo cada dia mais intenso, mais demente...
Não entendo, não tento entender, de olhos toscos e mareados, de olhos turvos lamentados...
Acordo, segura, decido, durmo criança a chorar, temo o dia que ainda não existe, de temor eu me desfaço em minha coragem.
Vazio, confusão, desmedida e compreensiva. Minha mente traça o caminho certo, define a rota, meu corpo desvia me pega peças, me joga na armadilha, ali sozinha com a minha fera! Olhos famintos, por vezes dóceis, olhos dementes, por horas me acham, por medo me perdem...sufoco-me, mãos me prendem a garganta, me soltam ... não fujo...
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