O meu amor,
É um oceano infinito de poesia.
É a mistura de sensações e alegrias
É a cor do sonho, sem fantasia,
É o brilho do luar
O som do mar
À vontade de estar
Ao lado teu a sorrir
Sem um tempo a definir.
É sair sem partir
Para lado nenhum a procurar!
Sentir-te, sem tocar,
É o olho no olho a acariciar,
Dizer-te sem falar!
Sentir o vento alucinante
Que por alguns instantes
Rompe palpitante
Fazendo o coração chorar
E na explosão, lacrimejar!
E nos olhos a brilhar,
Uma lágrima quente a sair
E escorrendo pelo rosto
Em direção a tua boca
Que apenas imagino, linda, bela... alucinante
Esperando-me para te beijar.
O meu amor,
É um oceano infinito de poesia,
Sem uma gota de heresia
Nem sombra que vaga ou fantasia.
A minha paixão,
É o doce encanto de magia,
Não é um romper da aurora,
Nem a chuva fina ao fim do dia.
É a noite lenta que me embriaga
Na tua carícia que me afaga.
É o canto do seresteiro que anuncia
O nascer da lua cheia,
cheio de poesia
Na janela de minha bem amada.
A minha paixão,
Não é mágoa, não é tristeza não!
É um eterno pedido de perdão,
Um sentimento no teu silêncio em quietude,
Que guardas como virtude,
Talvez, mágoa ou medo, mas bem sabes!
Que eu não sou uma ilusão.
A minha paixão
Talvez seja, apenas alucinação, um momento,
Fração de tempo que dure o infinito,
Razão de um sentimento
Adormecido na imaginação!
O meu amor!
É o meu pedido de perdão,
Por este momento que te magoei.
Se em ti tocar no coração.
Autor ( Tadeu de Mello)