Sou uma mistura de sentimentos e culpas

Minha foto
bage, rs, Brazil
Um eterno ponto de interrogação, sempre querendo saber tudo... um eterno ponto de exclamação, sempre fazendo valer uma opinião pensada e nao copiada da cabeça de alguém...

quinta-feira, 31 de março de 2011

Pensando em ti.


O meu amor,

É um oceano infinito de poesia.

É a mistura de sensações e alegrias

É a cor do sonho, sem fantasia,

É o brilho do luar

O som do mar

À vontade de estar

Ao lado teu a sorrir

Sem um tempo a definir.

É sair sem partir

Para lado nenhum a procurar!

Sentir-te, sem tocar,

É o olho no olho a acariciar,

Dizer-te sem falar!

Sentir o vento alucinante

Que por alguns instantes

Rompe palpitante

Fazendo o coração chorar

E na explosão, lacrimejar!

E nos olhos a brilhar,

Uma lágrima quente a sair

E escorrendo pelo rosto

Em direção a tua boca

Que apenas imagino, linda, bela... alucinante

Esperando-me para te beijar.

O meu amor,

É um oceano infinito de poesia,

Sem uma gota de heresia

Nem sombra que vaga ou fantasia.

A minha paixão,

É o doce encanto de magia,

Não é um romper da aurora,

Nem a chuva fina ao fim do dia.

É a noite lenta que me embriaga

Na tua carícia que me afaga.

É o canto do seresteiro que anuncia

O nascer da lua cheia,

cheio de poesia

Na janela de minha bem amada.

A minha paixão,

Não é mágoa, não é tristeza não!

É um eterno pedido de perdão,

Um sentimento no teu silêncio em quietude,

Que guardas como virtude,

Talvez, mágoa ou medo, mas bem sabes!

Que eu não sou uma ilusão.

A minha paixão

Talvez seja, apenas alucinação, um momento,

Fração de tempo que dure o infinito,

Razão de um sentimento

Adormecido na imaginação!

O meu amor!

É o meu pedido de perdão,

Por este momento que te magoei.

Se em ti tocar no coração.


Autor ( Tadeu de Mello)

Passando


Não quero fechar meus olhos, antes da vida me mostrar a verdade...
Não quero me ir devagar sem antes teu beijo sentir de repente...
E se a vida eu deixar de um só golpe, sentirei tuas mãos a recolher meu sono...
Não quero deixar pra trás o que pra mim não merece ser passado.
E se o passado passar tão rápido que na ânsia do vento se dobrar ao pranto das pessoas que amei na vida... fico pensando tanto naqueles que ao chorar por mim quiseram mais uma vez me deter em suas mãos...meu peito em que abriguei tantos amores agora se encontra vazio como que um esquina vazia, sem parada de viajantes...E de te amar tanto, esqueci de entender a essência do que é o verdadeiro amor, me deixei prender, me deixei ficar, agora sinto indo devagar algo que parece se soltar dentro de mim, mas que não lembro de um dia ter amarrado direito. Me tranco em mim , num ato de reconhecimento, antes que a onda gigante das minhas magoas tape a névoa do meu entardecer de olhar as coisas da vida com tanta falta de graça... Esqueci de esquecer teu sorriso e lembrei de um dia te prometer meu amor eterno...A eternidade não existe...

terça-feira, 29 de março de 2011

Palpites...


O palpitar do meu peito tem o ritmo certo dos seus passos em minha direção... e o medo que tenho de que nunca retorne ao meu encontro descompassa o ato simples de respirar... minhas mãos tem palpites certos pra revirar o jogo de sedução que me impõe, e ao jogar me sinto como uma musica desafinada... no desatino doido dessa valsa insana pra qual me convida para dançar, me sinto achando entre arestas o resto que falta desse amor...esse amor que me rouba a tranquilidade, que me presenteia com o medo e me destrói a confiança... este alguém que não me tem por teimosia, que me esnoba na ilusão de me ter como rainha do seu palácio fictício...este alguém que me diz amores aos gritos e me desilude ao me deixar esperar, mas sei que não há distancias capazes de nos fazer desistir...

segunda-feira, 28 de março de 2011

Meu amor........



Meu amor me provoca sentimentos que muitas vezes nem eu sei explicar, as vezes nem quero...
Mas o maior de todos eu cometo com prazer , meu prazer maior, ficar te olhando, como que observando uma obra de arte, como Michelangelo namorando o mármore a fim de ver dele nascendo a mais bela criatura...
Eu fico a olhar seus olhos fundos de águas turvas que me tonteiam, me fazem duvidar de coisas tão corriqueiras que já me pareciam superadas. Meu amor é tão terno a olhar-me que me desarma e então o bote certeiro se faz quase inútil, já que não hesito a seu embate. Suas mãos, garras afiadas, esmaltes escarlate, quase parece inofensivo, engano-me...Oh como me engano e me despreparo, me deixo levar por tua onda confusa de teorias infantis e conspirações mirabolantes, eu um fã imaturo observo tudo com que enfeitiçado, vidrado...
Mas meu amor não é apenas malícia, é também desamor, meu amor é menina-anjo, menina problema, e o problema maior me causa quando me desdenha, quando me deixa de lado, como uma boneca que perdeu a graça ou um brinquedo bobo que quebrou, perdeu sua utilidade... e então me causa um tormento, o maior deles...eu tento reconquista-la, não é fácil, ela é por vezes engenhosa, manhosa, melindrosa, maldosa...inúmeros predicativos, que ao tentar conquista-la encontro minha perdição e pra não perder-te pra sempre, perco então a mim mesmo, perco a vergonha, perco o orgulho, perco a decência, perco tudo... mas ganho o medo...medo voraz, medo alimentado por seus olhos de desdém, olhos de desprezo, olhos de menina mimada, que também quero mimar, mas que sem saber já faço...
Meu amor não é criança, mas preciso me convencer disso, pra me fazer brinquedo nas suas mãos descuidadas, desastradas, me derrubas a toda hora, me recolhe quando quer, eu por minha vez sempre quero...
Meu amor é apenas isso, se fosse mais eu também quereria mais, se fosse menos eu o alimentaria o ego, por que a mim é assim que agrada, sendo menina, sendo mulher, sendo má e me acolhendo num beijo que vale por todas as noites que não quis comigo dividir seus sonhos.....

quarta-feira, 23 de março de 2011

Escrevendo ao vento...


Me pergunto, invejo algo? paro e me respondo!
Eu invejo o poeta antigo, na sua antiguidade de amar, não usava caneta...ai que inveja...usava um tinteiro todo borrado nas bordas e um bico de pena ensebado...e a pena por um dia ter sido pássaro levava uma vantagem, lembrava-se de um dia ter voado e aproveitando-se das mãos seguras de seu dono, voava sem medo pelas linhas brancas do papel, voava tanto que quase voltava a ser pássaro, por vezes quase soltava um cântico... silenciava e seu voo ia puro, sentava no seu galho-tinteiro procurando palavras de rimas ricas , enriquecia mais quem o lia...ah o bico de pena, todo velho, depenado, mas agora a única inveja que me ocorre, e ao falar dela me vem uma vontade de um século antes ter tido um bico de pena, um pássaro amigo a escrever comigo....

terça-feira, 22 de março de 2011

Carta à meu amor!


Ah meu amor, você parece não me entender, e além dos meus olhos existe tanta coisa que inventei apenas pra te dar... mas você não quer aceitar...
Ah meu bem, sempre quis te dizer minhas verdades, mas pra te conquistar, contei mentiras infantis...
Ah minha paixão, teu sono leve parece esconder aquilo que não quer deixar ninguém descobrir, mas eu já me considero tão sua a ponto de me achar no direito de entrever alem do teu olhar....
Ah meu amigo íntimo, seus defeitos são tão perfeitos que a meus olhos parecem apenas detalhes da sua infinita beleza, parecem terem sido postos em você apenas pra que não ficasse perfeito demasiadamente....
Ah meu querido, queria gritar a plenos pulmões o que meus mais íntimos segredos já não conseguem esconder, aquilo que me parece tão normal que quero dividir, o que a mim é tão irracional que me parece natural exteriorizar, tornar de conhecimento coletivo, de apreciação de todos, invejado por todos....se soubessem que nosso amor é tão fulgaz...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Amor platônico


Gosto de ver você assim, entrando na minha vida, como o sol que vem todas as manhãs desenhar figuras abstratas no meu rosto...
Da soleira da minha porta vejo seus olhos sumindo ao longe, como quem se esconde de tanto amar, como quem com Platão fez um pacto e teme não resistir.
Meu Beijo cabe na sua boca e se transforma, minhas mãos entendem a essência simples do teu corpo e se confundem...
Seus olhos cabem nos meus e se perdem, na verdade você por inteiro cabe no meu olhar... e se encontra...

sexta-feira, 18 de março de 2011

Desejos


Hoje eu só queria apagar o passado, chorar, limpar ...
Hoje eu queria uma roupa limpa, alvejada, passada, pra me aconchegar..
Hoje eu queria amar-te mais uma vez, correr mais uma vez, abraçar mais uma vez...
Hoje eu queria não existir, queria não querer, queria ter mais um minuto...
Hoje eu queria subestimar minhas vontades, testar meus limites, e saltar do abismo que me presenteia esta manhã...
Hoje só queria estar em paz, dormir, sossegar meu peito cansado...
Hoje eu queria tentar mais uma vez, me deixar vencer os obstáculos, queria só desejar
Queria que o tempo congelasse e ao acaso me deixaria assim adormecer, quase hibernar, minhas manhãs com cheiro de hortelã e meus beijos, carne crua...
Hoje eu queria mais que tenho, mais que jamais tive, queria tudo e o nada se enfrentando na minha frente, fechar a porta e os deixar... como queria que o tempo estivesse com preguiça esta manhã, mas ele vem tão implacável, me destroi....

sábado, 12 de março de 2011

http://lekomachado.com.br/?p=4695

Poema de casamento.... Olhem... as fotos estão lindas. Parabéns Leko

Paixão


O torpor toma conta do meu corpo, do quarto.
O sorriso transforma-se em medo e o encanto em convulsões de febre noite adentro...
Meu braços, debatem-se, minhas mãos arranham o cetim, as lágrimas da pele em forma de suor me fazem perder a coragem, desfaleço, e ressuscito em segundos, teus braços me seguram, correntezas e trovoadas se traduzem em beijos acalorados, acalmo meu seio que palpita, em teus lábios me enveneno, em tua saliva, o antídoto...
Os azulejos nos refletem sem tecidos à esconder nossos encantos da pele nua...
E meu amor que tanto sonhei esta agora na minha frente a luz da lua...
Minha confusão continua e teu cheiro me desarma, quando percebo tenho em minhas mãos teu calor quase letal.
Nossa casa de emoções, nossos alimentos de ilusão e nossos beijos de paixão tomam forma, a vidraça desfocada e teu rosto sorrindo a me ver sem graça...

quinta-feira, 10 de março de 2011

Eu


Minhas lembranças são como sol entrando pela porta, atravessando cômodo a cômodo sem desorganizar nada, apenas mantendo tudo vivo...
Meu amor é uma gaveta trancada,meu coração tem um segredo, varias combinações, nunca se vai muito longe a menos que eu queira.
E quando eu quero, sei que quero com todas as forças, quero das mãos ao peito, quero o que pulsa e expulsa meus medos rotulados...
Sei que quero quando sinto esse existir não apenas vazio e minhas borboletas no estômago revoando-se... Minha fome, flor da pele, sangrando memórias, existindo apenas...
Minha insana vontade de te ter em minhas mãos aos meus pés...
minha vontade de estar, sala de janta, festa, amores, minhas veias pulsando sem vontades, a beira de um abismo se jogam...
Tudo tão doído, tudo tão vazio, não pertenço meus delírios, quero descansar a mente, adormecer o coração...
Apenas te quero, quero fazer-te existir, no meu mundo tudo se permite, os olhos são portas abertas...

Verdades escondidas...


Sinto como se meus segredos mais íntimos estivessem descobertos, como se pra entender os outros eu tivesse que me desiludir, despir-me de todo preconceito.
Sinto como se um medo que escondi viesse à tona, tomando todo o meu ser, sentando-se a sombra da grande árvore das minhas ideias..
Como se o esqueleto que guardei no armário quisesse sair , sei que as vezes o ignoro, fingindo não haver segredo algum. Mas parece que meu enigma apodreceu demais e deixa entre as portas entrever o fundo do armário, fundo falso, e o cheiro putrefado se espalha me entregando a todos...
Sinto como se ao me ver refletido no espelho, nua, despida de argumentos, pudessem todos ver meus erros tatuados nos meus olhos fundos, fechando um baú de mentiras, mofando a indecência, respirando fundo e fingindo sentir um perfume fresco, fingindo que mais ninguém vê.
Continuo como se nada mais pudesse descobrir então minha falsa verdade. Me visto, me considero disfarçada, apesar das verdades me atormentarem sempre que raia o sol sobre os frutos de cera na mesa de centro e então me vejo refletida , sem pudores, sem julgamentos, me deixo acreditar então nas mentiras que conto, as invento tão bem que as vezes me parecem apenas verdades inventadas...
Faço-me crer que quem me deseja sem viço, tem o mesmo brilho daquele que me nutre o corpo, como se pra me manter, tivesse que valsar com meu algoz, entender suas fraquezas e bajular-lhe, para então decepar-lhe a coragem, escandalizar minha vida e detê-la em meus dedos...
Vejo-me cair, como se o cadafalso que detinha meus pés, rompesse corroído pelas traças da verdade, como se para entender meu inimigo eu tivesse que ama-lo profundamente, iludir seu ego...

domingo, 6 de março de 2011

http://www.folhadosulgaucho.com.br/?p=22&n=8373

Poema desta semana no folha do sul.... Separação


sexta-feira, 4 de março de 2011

No seu olhar


Ela fica parada, parece pensar na vida, talvez pense em nada ou talvez me entenda alem de tudo, apesar de tudo fica ali me olhando, com sorriso enigmático, de La gioconda, de paisagem de inverno....
Eu quando me canso de tal observação, reflito a cerca de tudo que se passa em seus olhos profundos, queria mergulhar fundo pra tentar trazer à tona a verdade, as vezes nem dela tenho certeza, seus olhos blasfemam contra mim, me mentem, me sequestram a concentração...
De trás do véu dos teus mistérios sei que mora um amor tão grande, queria eu sabedoria pra descobrir e entender o dono de teus sentimentos mais escondidos, queria eu ser este dono...
Mas minha doce amada fica ali parada na janela da vida, debruçada sobre a noite eterna dos seus pensamentos, nem me deixa atrever-me a adentrar em seu mundo tão secreto. Queria eu fixar morada nos seus sonhos, recolher-me toda noite à teus braços, aconchegar-me na inocente duvida do seu olhar, como queria ser dono destes seus segredos..
Menina, dona de tanta beleza, algo que pra mim parece um mistério, sei que me negas teu amor, sei que brincas com meus sentimentos, na sua insolência, sua teimosia, mesmo assim me tem...







Ilustração(Théo Gomes)

Meu amigo


Do meu amigo, não sei explicar, talvez seja anjo, ou apenas humano demais, a ele o mundo lhe pertence...
Quem é meu amigo?
Almeja sonhos que na esquina lhe abraçam.
Pro meu amigo tudo é lindo, e por isso olho-o com admiração, amor tão simples que me compreende só de estar...
Se meu amigo quer um abraço, ele trás pra perto o que a um palmo lhe parece distante demais.
É tão simples conseguir um sorriso seu, que lhe nasce fácil, demora a sumir, lhe marca a face em vários pontos de sua experiência que ele trás estampada, sem elas talvez não seria nem metade do que é.
O meu amigo tem nome, tem lugar no mundo, mas eu não preciso dizer-lhe nada ...apenas dou um "oi" e a conversa começa, limpa, sem pudores, sem barreiras, rimos a rostos claros, dentes a mostra, desarmados de medos, brigamos, guerras infinitas, um segundo e a saudade nos acomete, então um diz "estou com saudade" o outro endossa "eu também".
Engraçado, assim é meu amigo, engraçado assim me parece que deveria ser tudo, simples, limpo, desarmado e sincero...

quarta-feira, 2 de março de 2011

Ciranda




Roda ciranda de brincar, roda a vida, velho filme em preto e branco...
Vou ficando pra trás, olhando tudo girar, fico tonta só de pensar,
me espera, se parar eu posso ainda te contar, meus segredos vou te revelar
Contar historias de alguém que ainda virá, ou alguém que me ensinou a observar...
Deixa a ciranda rodar, injusta musica ainda não parou de tocar
Tuas mãos resvalam da verdade, talvez se escondam do mundo
Tua voz de rouca foi ficando linda de se ouvir, parecendo encontrar o caminho certo, o vibrar perfeitos das cordas vocais...
Vem e me de a mão, viajaremos por mares e estradas, todas elas escondidas no teu olhar, tu minha mais bela criança.