O torpor toma conta do meu corpo, do quarto.
O sorriso transforma-se em medo e o encanto em convulsões de febre noite adentro...
Meu braços, debatem-se, minhas mãos arranham o cetim, as lágrimas da pele em forma de suor me fazem perder a coragem, desfaleço, e ressuscito em segundos, teus braços me seguram, correntezas e trovoadas se traduzem em beijos acalorados, acalmo meu seio que palpita, em teus lábios me enveneno, em tua saliva, o antídoto...
Os azulejos nos refletem sem tecidos à esconder nossos encantos da pele nua...
E meu amor que tanto sonhei esta agora na minha frente a luz da lua...
Minha confusão continua e teu cheiro me desarma, quando percebo tenho em minhas mãos teu calor quase letal.
Nossa casa de emoções, nossos alimentos de ilusão e nossos beijos de paixão tomam forma, a vidraça desfocada e teu rosto sorrindo a me ver sem graça...
Nenhum comentário:
Postar um comentário